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O PAPO

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Votos brancos e nulos decidem eleição? Entenda a diferença entre eles.

O que decide uma eleição é o voto considerado válido pela Justiça Eleitoral, mas muitos eleitores se esquecem disso e acabam alimentando boatos.

O que decide uma eleição é o voto considerado válido pela Justiça Eleitoral, mas muitos eleitores se esquecem disso e acabam alimentando boatos e crendices.


É a dúvida de muito eleitor: votos nulos e em branco decidem uma eleição? Qual a diferença entre eles?


“Politicamente, eu acho que talvez tenha uma diferença”, diz um homem.


“Você não levanta nenhuma bandeira. Eu acho que é para isso que serve”, afirma uma mulher.


“O voto é obrigatório, mas ao mesmo tempo uma vez que você tem opção de votar em nulo ou em branco, você acaba tirando de fato a obrigação do voto, fica uma coisa meio optativa no final das contas”, diz Kaire Vinícius Pereira Santos Silva, gerente de mídias sociais.

É uma opção e um direito do eleitor, como explica o secretário Bruno Andrade, do Tribunal Superior Eleitoral.


“Ir à cabine de votação, é obrigatório, mas escolher um candidato não é. Então a gente tem que dar a possibilidade do eleitor ir à cabine de votação, ou seja cumprir, a obrigação de ir votar, mas se ele não tiver interesse em nenhum candidato, ele tem as opções de voto branco ou voto nulo”, afirma.


O voto em branco é quando o eleitor decide não escolher, não votar em nenhum candidato. Já o voto nulo é quando o eleitor, de forma intencional ou não, digita e confirma um número de candidato que não existe.


Às vésperas das eleições, é quase uma lenda urbana a de que um pleito com maioria de votos brancos e nulos seria anulado. É boato, fake news. Votos em branco e nulos são considerados inválidos, não são contados.


A eleição é decidida com os votos válidos. Os nominais, para os candidatos, e os de legenda. Os especialistas explicam os impactos, na prática, de votar branco ou nulo.


“É legítimo que o eleitor proteste votando branco ou nulo, sobretudo numa democracia como a nossa em que o voto é obrigatório. Agora, o eleitor tem que ter consciência que esse voto branco ou nulo na prática transfere para outro eleitor o poder de decisão sobre quem será eleito aqui nas eleições de 2022”, explica o coordenador da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), Luiz Fernando Pereira.


 
 
 

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