Projeto Bruno Vieira futuro jornalista
- O PAPO
- 7 de jul. de 2021
- 4 min de leitura
Bancários e funcionários dos Correios terão prioridade na vacinação contra a Covid, afirma ministro da Saúde.
'Duas categorias muito importantes (...) estão na linha de frente', definiu Queiroga. Presidentes de sindicatos indicam que grupos somados podem chegar perto de 600 mil pessoas.
Por G1

Bancários e trabalhadores dos Correios e Telégrafos do DF protestam na frente do Ministério da Saúde por vacinação contra a Covid-19. — Foto: TV Globo / Reprodução
O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (6) a inclusão de bancários e de trabalhadores dos Correios como prioritários na vacinação contra a Covid-19. O anúncio foi feito em um post do ministério, que foi apagado minutos depois. Na sequência, a pasta convocou jornalistas para uma entrevista do Queiroga com os presidentes da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Correios.
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A estimativa é que as duas categorias reúnam quase 600 mil pessoas.
“Duas categorias muito importantes, a categoria dos bancários e dos servidores de Correios e Telégrafos estão na linha de frente. São muito importantes”, disse Queiroga.
Queiroga e os presidentes das entidades participaram de uma reunião, na qual também estava o ministro Luiz Eduardo Ramos, da Casa Civil.
“Recebemos há cerca de três semanas uma demanda dos servidores, bancários e também dos Correios e Telégrafos para que eles fossem incluídos na categoria prioritária do Programa Nacional de Imunização (PNI)”, afirmou.

Segundo o ministro, ambas as categorias elaboraram relatórios sobre o adoecimento de profissionais, que foi submetido ao Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e ao Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde). Os representantes dos órgãos não participaram do anúncio.
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O ministro afirmou que a decisão do PNI foi técnica e uma nota será publicada na sexta-feira (9) para orientar a aplicação de vacinas nestes profissionais.

A data de vacinação e como essa prioridade será colocada em prática depende de como estados e cidades, que têm autonomia, irão organizar a convocação do grupo a partir das previsões de doses que serão divulgadas pelo governo federal.
No evento, o ministro disse que o governo tem um cronograma de vacinação "muito bem organizado".
"Só nos últimos cinco dias nós distribuímos 13,5 milhões de doses. Essa narrativa que a campanha está atrasada, isso aí já se dissolveu, né. Veja, narrativa da Copa América, que iria criar um aumento da pandemia. O que aconteceu? A pandemia caiu", afirmou o ministro da Saúde.

Posicionamento de especialistas e entidades
O G1 entrou em contato com Conass e Conasems, que ainda não se posicionaram sobre a decisão.
Em entrevista ao G1, a epidemiologista Ethel Maciel discordou da estratégia do governo. "Penso que o critério de idade agora seria o mais indicado. A maioria desses trabalhadores já deve ter sido vacinada. Se baixar por idade acaba pegando todo mundo e não cria barreira para aplicar a vacina", disse Ethel.
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Segundo a epidemiologista Carla Domingues, que coordenou durante 8 anos o Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, os bancários e os funcionários dos Correios realmente "são grupos expostos ao coronavírus".

"No entanto, ficar incluindo categorias só dificulta a operacionalização da vacinação pois outras atividades ainda ficam de fora. O ideal era continuar seguindo pela idade", disse.
Ato político no Planalto
O comunicado foi feito pelo ministro no Palácio do Planalto. Estavam presentes os presidentes da Caixa, Pedro Guimarães, do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, dos Correios, Floriano Peixoto.
Ribeiro agradeceu a "sensibilização" do governo e disse que mais de 500 mil bancários terão acesso antecipado às vacinas, 90 mil só do Banco do Brasil.

O presidente do Banco do Brasil afirmou que 50% dos bancários estão em home office. Dos outros 250 mil, 153 mil ainda estão aguardando na fila a vacina, conforme Ribeiro.
“Os bancários são essenciais e nunca abandonaram o fronte. É uma vitória não só dos bancários, mas da população em geral, porque com os bancários imunizados, isso vai oferecer mais proteção à população brasileira como um todo”, disse o presidente do BB.
Bancários e trabalhadores dos Correios e Telégrafos do DF protestam na frente do Ministério da Saúde por vacinação contra a Covid-19. — Foto: TV Globo / Reprodução

Volta às aulas
Queiroga também afirmou que o governo está trabalhando para que as escolas voltem a ter aulas presenciais normalmente. Mas não detalhou qual o plano do governo federal.
"O governo já está trabalhando com coordenação do ministro Luiz Eduardo Ramos da Casa Civil com o ministro Milton Ribeiro, eu e o ministro-chefe da AGU, André Mendonça, para termos uma portaria interministerial para disciplinar a volta às aulas. Porque não é possível que fique um ano e meio sem aulas para os nossos adolescentes e jovens", declarou.
Protesto e reunião
Nesta manhã, trabalhadores do sistema bancário e dos Correios protestaram em frente ao Ministério da Saúde. Logo depois, foram recebidos pelo ministro Marcelo Queiroga. Participaram também da reunião os presidentes do BB e da CEF, além do ministro Luiz Eduardo Ramos, da Casa Civil.

De acordo com Kleytton Morais, presidente do sindicato dos bancários, atualmente a categoria reúne 503 mil pessoas. Já a presidente sindicato dos trabalhadores da ECT, Amanda Curcino, diz que são 90 mil os trabalhadores dos Correios no país.
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