Projeto Bruno Vieira Futuro Jornalista
- O PAPO
- 26 de ago. de 2021
- 2 min de leitura
Órgãos públicos federais deverão reduzir consumo de energia de 10% a 20%, define decreto.
País enfrenta pior crise hídrica dos últimos 91 anos. Nesta terça (24), Comitê de Monitoramento recomendou mais medidas para preservar hidrelétricas em razão da 'relevante piora'.
Por G1

Crise hídrica: comitê vê 'relevante piora' e recomenda mais medidas para preservar hidrelétricas
O governo federal publicou nesta quarta-feira (25) um decreto no qual determinou que os órgãos públicos federais deverão reduzir o consumo de energia de 10% a 20% entre setembro de 2021 e abril de 2022.
O decreto é assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, foi publicado em edição extra do "Diário Oficial da União" e vale para órgãos da administração pública federal direta, autarquias e fundações. De acordo com o governo, a medida não engloba estatais.
O país enfrenta a pior crise hídrica dos últimos 91 anos. Os reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste, que respondem por 70% da geração de energia do país, estão com 23% da capacidade de armazenamento, nível menor que o registrado em agosto de 2001, quando o país enfrentou racionamento de energia.

Nesta terça (24), o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) chegou à conclusão que houve "relevante piora" das condições hídricas e que é imprescindível manter todas as medidas em andamento e adotar novas providências para manter os reservatórios das hidrelétricas.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, o governo federal tem mais de 22 mil edificações próprias e cerca de 1,4 mil imóveis alugados, como escritórios, escolas, hospitais e universidades.

Redução do consumo
O decreto estabelece uma série de medidas que os órgãos federais deverão adotar para reduzir o consumo de energia nos prédios públicos, entre as quais:

Desligar o aparelho de ar-condicionado quando o ambiente estiver desocupado;
Limitar o resfriamento dos ambientes 24°C e o aquecimento a 20°C;
Optar pela ventilação natural nos dias com temperaturas amenas;
Desligar a iluminação quando os ambientes estiverem desocupados;
Utilizar sensores de presença em ambientes como banheiros, corredores e garagens;
Desligar o monitor, a impressora, o estabilizador, a caixa de som, o microfone e outros acessórios sempre que não estiverem em uso;
Utilizar, sempre que possível, escadas para acesso aos primeiros pavimentos e para subir ou descer poucos andares.

Crise energética: risco de racionamento é crescente
Crise hídrica
Os reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste, que respondem por 70% da geração de energia do país, estão com 23% da capacidade de armazenamento, nível menor que o registrado em agosto de 2001, quando o país enfrentou racionamento de energia.

Em novembro, quando começa o período chuvoso, o ONS prevê que os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste vão chegar a 10% da capacidade.
Para preservar água nos reservatórios das hidrelétricas, o governo vem acionando as usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes.

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