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Projeto Bruno Vieira Futuro Jornalista

  • Foto do escritor: O PAPO
    O PAPO
  • 1 de dez. de 2021
  • 3 min de leitura

No pior resultado mensal desde abril, Brasil gera 253 mil empregos formais em outubro, diz governo.

Ao todo, segundo Ministério do Trabalho, foram 1,7 milhão de contratações e 1,5 milhão de demissões. Resultado também representa piora na comparação com outubro do ano passado

Por G1

O Ministério do Trabalho e Previdência informou nesta terça-feira (30) que o Brasil gerou 253.083 empregos com carteira assinada em outubro deste ano. Os dados constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).


Ao todo, segundo o ministério, o país registrou em outubro 1.760.739 contratações e 1.507.656 demissões.

O resultado representa piora na comparação com outubro do ano passado, quando foram abertas 366.295 vagas formais.

Esse também é o pior resultado mensal desde abril, quando foram criados 82.188 empregos com carteira assinada.

A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia no início do ano passado.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 13,5 milhões de brasileiros estão desempregados.

Criação de Empregos Formais no Brasil Fonte: Ministério do Trabalho


Setores


Os números do Caged de outubro de 2021 mostram que foram criados empregos formais em quatro dos cinco setores da economia.


>>> Veja no gráfico abaixo:

Abertura de vagas por setor da economia outubro de 2021 Fonte: Caged


Regiões do país


Os dados também revelam que foram abertas vagas em todas as regiões do país no mês passado.

>>> Veja no gráfico abaixo:

Emprego em outubro por região Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia



Parcial do ano


Ainda de acordo com o Ministério do Trabalho, foram criadas 2,6 milhões de vagas no acumulado dos dez primeiros meses deste ano.

No mesmo período ano passado, havia sido fechados 278,9 mil empregos com carteira assinada.

Ao final de outubro de 2021, o Brasil tinha saldo de 41,205 milhões de empregos com carteira assinada.

Isso representa aumento na comparação com janeiro deste ano (38,801 milhões de empregos) e, também, com outubro de 2020, quando o saldo estava em 38,342 milhões.


Salário médio de admissão


O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.795,46 em outubro deste ano, o que representa queda real, com os valores sendo corrigidos pelo INPC, de R$ 20,25 em relação a setembro de 2021 (R$ 1.815,71) e também na comparação com outubro do ano passado, quando somava R$ 1.876,88.


Programa de manutenção do emprego


De acordo com o Ministério do Trabalho, o comportamento do emprego formal, neste ano, ainda sofre influência do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, iniciado no ano passado e reeditado em 2021.

Isso porque os empregadores, para obterem os benefícios do programa, têm de manter o emprego do trabalhador por igual período de tempo da suspensão do contrato, ou redução da jornada.


De abril a outubro deste ano, segundo o Ministério do Trabalho, 2,593 milhões de trabalhadores foram beneficiados pelo programa. Foram pagos R$ 6,98 bilhões no período. No ano passado, o programa beneficiou 9,849 milhões de trabalhadores, ao custo de R$ 34,17 bilhões.


Governo diz não ver 'desaquecimento'


Ao comentar o resultado divulgado nesta terça-feira, o secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Bruno Dalcomo, afirmou que, para o governo, não há "desaquecimento" da economia.

Dalcomo afirmou ainda que, para o governo, como as empresas "contrataram pesado" nos últimos meses, chegaram ao "limite".

"Não há desaquecimento. Há um processo normal de que a empresas contrataram pesado nos meses anteriores e há um limite para isso, não contratarão 'ad infinitum'", declarou.

O secretário ainda avaliou que os números tendem a cair mais em dezembro e janeiro, quando acabam os contratos temporários típicos das festas de fim de ano.


Caged x Pnad


Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, isto é, não inclui os informais.

Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).


Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.

Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 12,6% no 3º trimestre, mas a falta de trabalho ainda atinge 13,5 milhões de brasileiros.

 
 
 

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