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    O PAPO
  • 18 de abr. de 2022
  • 3 min de leitura

Rússia intensifica bombardeios a Kiev e anuncia que tomou áreas urbanas de Mariupol

O presidente ucraniano nega, mas admite que a situação na cidade portuária é muito difícil.

Por g1

Rússia intensifica bombardeios a Kiev e anuncia que tomou áreas urbanas de Mariupol


A Rússia intensificou os bombardeios a Kiev, capital da Ucrânia, e a Mariupol, no leste do país. De acordo com os russos, as zonas urbanas da cidade portuária já estariam sob controle de Moscou, mas o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, nega.

O fim de semana da Páscoa não impediu ataques aéreos ou o massacre de civis. Um relatório da polícia da capital informou que 900 civis foram encontrados mortos a tiros na periferia de Kiev.

As tropas russas aumentaram os bombardeios no leste da Ucrânia, numa área entre Kharkiv, Donetsk e Luhansk, em preparação para uma ofensiva terrestre.

Equipes de emergência correram para atender dezenas de feridos em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia. Vários prédios residenciais ficaram em chamas.

Oleksandr Zavada diz que duas pessoas estavam andando na rua, ao lado de um carro, quando as balas as atingiram. Ele mostra um homem morto pelos estilhaços. “Morreu instantaneamente”, disse o ucraniano.


Em Chernihiv, edifícios também foram atingidos após ataques com mísseis. As equipes continuaram a remover os escombros de prédios danificados. Os bombardeios deixaram a cidade em ruínas. O prefeito Vladyslav Atroshenko disse que 70% de Chernihiv foram destruídos.

As tropas russas tinham se retirado da cidade no início deste mês. A região da capital, Kiev, também voltou a ser alvo de bombardeios.


Autoridades militares da Ucrânia pediram aos moradores que não voltem para casa porque as tropas russas estão atacando toda a região.


No campo diplomático, Moscou proibiu a entrada do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, na Rússia, além de outros membros do governo dele. A ex-primeira-ministra Theresa May também foi proibida de entrar no país.

O governo russo advertiu sobre consequências imprevisíveis se os Estados Unidos e aliados continuarem a fornecer armas para Ucrânia.

Os civis que fogem de Mariupol para Zaporizhzhia tiveram que deixar a cidade pelos seus próprios meios porque uma chuva intensa impediu a retirada da população com os ônibus.

Ao todo, cinco corredores humanitários foram estabelecidos na região de Luhansk, no leste da Ucrânia. Na noite deste sábado (16) Mariupol voltou a sofrer bombardeios.

O presidente Volodymyr Zelensky disse que se os soldados ucranianos que defendem Mariupol forem eliminados, será o fim das negociações de paz com a Rússia.

A guerra durante a Semana Santa traz tensão a todo o continente europeu e, claro, também ao Vaticano. O Papa Francisco participou neste sábado de uma vigília, na Basílica de São Pedro. No domingo (17), na praça, ele reza a missa da Páscoa e dará uma mensagem de paz para Roma e o mundo.


Uma Semana Santa atribulada para o Papa com dores no joelho.

Na cerimônia, estava presente o prefeito da cidade ucraniana de Melitopol, Ivan Fedorov, que foi detido pelas forças russas no mês passado e depois libertado em uma troca de prisioneiros.

O Papa partiu de seu texto preparado quando reconheceu o prefeito, a sua família e três parlamentares ucranianos sentados à sua frente. Então, falou diretamente a eles:

“Todos nós rezamos por vocês e com vocês. Rezamos porque há muito sofrimento. Só podemos dar-lhes nossa companhia, nossas orações e dizer-lhes 'coragem, nós os acompanhamos’.”

Francisco terminou dizendo em ucraniano “Cristo ressuscitou”.


O governo russo prometeu poupar a vida dos soldados ucranianos que ainda estão combatendo em Mariupol, se eles entregarem as armas entre meia-noite e sete horas da manhã de domingo (17), pelo horário de Brasília.

 
 
 

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