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    O PAPO
  • 26 de abr. de 2022
  • 2 min de leitura

O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real

Saldo das compras e vendas do Brasil, taxa de juros e gastos do governo influenciam preço da moeda americana em reais.

Por G1

Entenda o que faz o dólar subir ou descer


O preço do dólar muda várias vezes ao longo do dia - tem hora que sobe demais, e depois cai com intensidade. Mas por que existe tanta oscilação no mercado de câmbio?

Primeiro, preciso explicar que o câmbio é o preço da moeda como mercadoria. Ou seja, ele indica quantos reais são necessários para comprar um dólar.

O que define o preço do câmbio é a relação de oferta e da demanda o tempo todo, explica Paulo Dutra Constantin, professor de Economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Se tem muita gente ou empresa comprando dólar em um determinado momento, o valor sobe. E se tem mais gente vendendo do que querendo comprar, ele cai.


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Mas, o que influencia a demanda e a oferta do dólar aqui?


Uma das variáveis dessa conta é a balança comercial do país: a diferença entre o que o Brasil exporta e o que ele importa.


  • Então, quando as exportações estão melhores que as importações, o Brasil vende mais produtos para fora e recebe dólares por isso. Com muita moeda na praça, o preço cai.

  • E quando as importações estão melhores, o país compra mais itens lá fora e paga com os dólares. Então, mais moeda sai do país e o preço sobe.



Outro motivo é a taxa de juros. Quando ela está alta no Brasil, é ruim para quem tem dívida e financiamento, mas ótimo para quem investe porque o dinheiro rende mais. Isso enche os olhos dos investidores estrangeiros, que procuram nossos títulos públicos e o dólar jorra aqui.

Mas se as contas do governo não vão bem, os investidores ficam com medo de colocar dinheiro aqui e vão procurar países mais seguros.


"Se fazemos uma política fiscal sem o mínimo controle das contas públicas, a gente prejudica a politica monetária. Se não aumenta a taxa de juros, tem uma desvalorização do câmbio. Normalmente é isso que acontece", diz Constantin.

"A gente chama de paridade internacional de juros. O mundo todo em equilíbrio teria o mesmo resultado para a fórmula 'taxa de juros - inflação e risco de calote (risco do país)'. Como somos considerados um país que pode não pagar suas dívidas, nosso risco é mais alto", explica o professor.


É justamente esse "risco" que nos prejudica quando o mundo está em turbulência, como em momentos de crise econômica generalizada, pandemia mundial ou uma guerra, como a da Rússia. Também nestes casos, investidores querem fugir do risco e procuram economias seguras. Mesmo que o Brasil não esteja em um momento ruim, ele é prejudicado por essa "aversão ao risco".


 
 
 

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