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Projeto Bruno Vieira Futuro Jornalista

  • Foto do escritor: O PAPO
    O PAPO
  • 23 de mai. de 2022
  • 2 min de leitura

Varíola dos macacos: hora de se preocupar ou de ignorar?

Até o momento, cientistas dizem que não há motivo para o público se alarmar, mas avanço da doença em lugares novos requer atenção de autoridades.

Por g1

Mal começamos a sentir os alívios na pandemia de Covid e já há outro vírus para enfrentar. Desta vez é a varíola dos macacos, com cerca de 90 casos confirmados em 12 países - nove europeus, EUA, Canadá e Austrália - onde a doença não é endêmica, segundo boletim da Organização Mundial da Saúde no sábado (21/5). Não há casos notificados no Brasil, mas um brasileiro foi diagnosticado com a doença na Alemanha. Então, o que está acontecendo? É hora de se preocupar ou estamos apavorados demais depois do trauma da covid? Para cientistas ouvidos pela BBC, não é preciso se alarmar por enquanto, mas é importante prestar atenção às medidas de proteção e ao avanço da doença. Vamos deixar claro: não estamos diante de uma nova Covid nem de novos lockdowns para conter a propagação da varíola dos macacos.

LEIA TAMBÉM: Brasileiro passa bem e tem poucos sintomas, diz clínica alemã Veja o que se sabe sobre a transmissão Varíola do macaco pode levar à morte, diz especialista Biden diz que 'todo mundo' deve se preocupar com a doença No entanto, este é um surto incomum e sem precedentes, que pegou de surpresa os especialistas na doença. E é sempre uma preocupação quando um vírus muda o seu comportamento. Até há pouco, o avanço do vírus desse tipo de varíola era bastante previsível. O lar natural do vírus são os animais selvagens - na verdade roedores, e não macacos. O nome foi dado porque a doença apareceu primeiro em macacos de laboratório. Um humano nas florestas tropicais da África Ocidental e Central entrou em contato com uma criatura infectada e o vírus foi transmitido entre as espécies. O vírus causa febre, dores no corpo e mal-estar. A pele infectada, então, irrompe em uma erupção cutânea, que forma bolhas e depois se transforma em crostas. O vírus está agora fora de seu habitat natural e luta para se espalhar, por isso precisa de contato próximo prolongado para continuar. Portanto, os surtos tendem a ser pequenos e se esgotam por conta própria. Já houve casos em outras partes do mundo antes, mas todos podiam ser logo vinculados a alguém que viajou a um país com contaminações e levou para casa. Não é mais o caso: Pela primeira vez o vírus está sendo encontrado em pessoas sem histórico de viagem ou ligações com a África Ocidental e Central; Não está claro de quem as pessoas estão pegando; Embora não seja descrito como um vírus sexualmente transmissível, a varíola dos macacos se espalha durante atividades sexuais, por meio do contato próximo e lesões nas áreas genitais. "Estamos em uma situação muito nova, isso surpreende e preocupa", diz Peter Horby, diretor do Instituto de Ciências Pandêmicas da Universidade de Oxford.


 
 
 

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