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Projeto Bruno Vieira Futuro Jornalista

  • Foto do escritor: O PAPO
    O PAPO
  • 26 de mai. de 2022
  • 2 min de leitura

Terra Yanomami completa 30 anos com maior devastação da história causada pelo garimpo.

Em meio à destruição ambiental, doenças e violações de direitos causadas pelo avanço do garimpo ilegal, a terra indígena completa 30 anos de homologação nesta quarta-feira (25). 'Grande conquista para o povo Yanomami', diz vice-presidente da Hutukara, Dário Kopenawa.

Por g1

A Terra Indígena Yanomami, maior reserva indígena do Brasil, completa 30 anos de demarcação e homologação nesta quarta-feira (25). Mas, diante do aumento desenfreado de garimpos ilegais dentro do território onde vivem mais de 28 mil ianomâmi, da destruição ambiental, dos casos de doença e violência, a celebração destas três décadas ocorre em forma de luta e resistência em defesa da reserva.

Com cerca de 10 milhões de hectares distribuídos no Amazonas e em Roraima, onde fica a maior parte, a Terra Yanomami tem 371 comunidades de difícil acesso espalhadas ao longo da densa floresta amazônica. O povo ianomâmi é considerado de recente contato com a população não-indígena. Além disso, na reserva há, ainda, indígenas isolados, sem contato ou influência externa.


Embora as condições geográficas os tornem isolados, isso não impede o avanço acelerado do garimpo. Em um ano, a devastação ambiental cresceu 46%, percentual histórico desde a demarcação (leia mais abaixo).

A situação em que vivem os ianomâmi é tão séria que foi considerada de "extrema gravidade e urgência", com risco de "danos irreparáveis aos seus direitos no Brasil", pela Comissão Interamericana da Direitos Humanos (CIDH). O órgão solicitou à Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH) uma intervenção com medidas provisórias para proteger os direitos à vida do povo Yanomami.


Para marcar os 30 anos, lideranças indígenas realizam desde domingo (22) até esta quinta (26) uma festa restrita a convidados na comunidade Xihobi, região do Amazonas. Estima-se que cerca de 900 pessoas participem da celebração, entre eles, o líder indígena e ambientalista Ailton Krenak e o missionário Carlo Zacquini.

Nesta reportagem, você vai ler sobre:


  • Como foi o processo de demarcação

  • Avanço do garimpo e desmatamento

  • Conflitos, violência sexual e malária

  • Como é o acesso à reserva


 
 
 

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